sexta-feira, 6 de maio de 2011

Jesus Está Voltando. Amemos a sua vinda!


Estamos vivendo momentos jamais vistos em toda a história da humanidade, momentos de intensa perversidade humana em todos os sentidos. Tudo caminha para a destruição e, por causa do pecado que assola o mundo, muitas catástrofes estão acontecendo em pontos, digamos, estratégicos, de maior incidência de pecado. Está se cumprindo o que já previam as escrituras, disso temos plena convicção.
Os mandamentos descritos em Marcos 12.30 – “Ame o Senhor, teu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças. [...] Ame os outros como você ama a si mesmo.” – como os mais importantes, estão subjugados à soberba e à perversidade humanas. Já não há tanta importância em amar ao próximo, que dirá a Deus. Acerca disto a bíblia fala em 1 João 4.20: “Se alguém diz: “Eu amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê.”
É por falta de amor que os filhos se voltam contra os próprios pais, e os pais contra os próprios filhos; pessoas são totalmente possuídas por demônios para molestar e violentar crianças inocentes. Estão ferindo a integridade humana, o direito de ir e vir, a paz. Já não há mais temor em seus corações, pois não amam a Deus, por isso não o temem. O amor ao próximo está longe de ser um mandamento cumprido neste tempo. Acerca destas coisas, a bíblia já previa em Mateus 24.12: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.”
De fato, estamos vivendo os últimos dias que precedem a vinda do nosso Senhor Jesus. São guerras, terremotos, escassez de alimentos, epidemias. Tudo indica que estamos mesmo vivendo o final dos tempos, como está escrito em Lucas 21.10-11: “E continuou: Uma nação vai guerrear contra outra, e um país atacará o outro. Em vários lugares haverá grandes tremores de terra, falta de alimentos e epidemias. Acontecerão coisas terríveis, e grandes sinais serão vistos no céu.”. Em Lucas 12.54-56 está escrito: “Jesus disse também ao povo: Quando vocês vêem uma nuvem subindo ao oeste, dizem logo: “Vai Chover.” E, de fato, chove. E, quando sentem o vento sul soprando, dizem: “Vai fazer calor.” E faz mesmo. Hipócritas! Vocês sabem explicar os sinais da terra e do céu. Então por que não sabem explicar o que querem dizer os sinais desta época?”
Certo homem de Deus disse algo que eu jamais esqueci: “Estamos mesmo preparados para a vinda de Jesus? Estamos conscientes de que a vinda dele pode ser a qualquer momento? Pois, podemos dobrar aquela esquina e vir um automóvel ao nosso encontro, e nos acertar em cheio, e tirar as nossas vidas. Jesus terá voltado para nós. Estamos mesmo preparados tanto para morrer, quanto para viver e alcançar o dia da vinda do Senhor?”. Aquilo me chamou a atenção. Costumamos lidar com a vinda de Jesus exatamente como lidamos com a morte – sabemos que a qualquer momento vai acontecer, mas preferimos não pensar nela.
Teoricamente, nós, Cristãos, esperamos a segunda vinda do Messias. Mas, então, por que, na maior parte do tempo, vivemos como se ela não fosse realmente acontecer?
Neste sentido, admiro profundamente a conduta do Apóstolo Paulo, expressa em suas cartas. É perceptível o grande anseio que havia em seu coração pela vinda do nosso amado Jesus. Ele parecia não se importar muito com vida aqui na terra, pelo menos não tanto quanto se importava com a que viria após dela, pois, de fato, isso não o prendia.
Paulo era liberto das paixões, do apego por este mundo, e cada vez que mencionava o nome de Deus e de Jesus, deixava claras evidências de que queria estar lá, e não aqui, e que estava preparado se assim o fosse. Em Filipenses 1.21, ele disse: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.”
Para ele, Jesus era a esperança, pois entendia que viver, mesmo que momentaneamente, neste mundo sem ele é estar completamente perdido em meio ao sofrimento e ao engano terrenos. Jesus era a sua esperança de viver, finalmente, aquilo que realmente estava em seu coração: a eternidade. Uma vida atemporal da qual não cessava de falar, para a qual não cessava de viver. A importância que isso representava na vida de Paulo, é imensurável. Em 2 Coríntios 4.17-18, declara: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”. Por isso, quando se referia a Jesus, mencionava esperança, salvação, pois, de fato, sua esperança e salvação não só estavam nele, como eram o próprio Jesus Cristo, o qual ressuscitou ao terceiro dia, e prometeu voltar para buscá-lo.
Paulo vivia como se Jesus fosse voltar “agora”. Em 1 Tessalonicenses 4.13-18, ele deixa claro o seu entendimento acerca da vinda, e expressa de forma plena a fé na certeza de que iria alcançar, em vida, o grande dia do Senhor. No versículo 17, quando menciona: “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”, fica muito claro que ele esperava mesmo por este grande dia. Quando declara: “nós”, Paulo se auto-inclui entre os vivos a serem arrebatados. Que coisa fantástica! Ele poderia ter mencionado: “Depois, vocês, os que estiverem vivos...”, mas não! Paulo morreu, mas morreu crendo no grande dia da vinda do Senhor Jesus, e mais que isso, morreu crendo que estaria entre os vivos. Paulo amava essa vinda, e por amar ansiava por ela a todo instante.
Imagine um pai que ama a sua família. Ele não pensa em outra coisa, senão no bem estar dela, afinal, a ama incondicionalmente. Ele vive, e trabalha todos os dias de sua vida para que isso aconteça e o seu pensamento está sempre focado neste sentido. A Sua vida gira em torno de sua família, pois ele a ama. Paulo amava a vinda, por isso vivia em prol dela. O seu pensamento era voltado para ela, e a sua vida girava em torno do grande dia da segunda vinda do Messias. Ele viveu, até o último minuto de sua vida firme nesta promessa. Paulo cria piamente em tudo quanto Jesus disse.
É essa mesma fé e esperança que temos que ter acerca da vinda do nosso Senhor e Salvador, Jesus. É neste mesmo pensamento e entendimento que devemos caminhar enquanto cristãos vivendo neste mundo.
Vivamos livres de todo engano, sabendo que Jesus voltará e que pode ser agora o momento de sua vinda. Que ele possa ser de verdade a nossa esperança, a nossa salvação. Que possamos amar a sua vinda, de tal forma, que não pensemos em outra coisa, senão nela. Assim permaneça o amor pela vinda do nosso Senhor Jesus em nossos corações, de modo que trabalhemos incessantemente ao seu favor, e nos preparemos a cada minuto, conscientes de que pode ser agora. Que nada, nem a iniqüidade, como dizem as escrituras em Mateus 24.12: – “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.” –, possa nos roubar esse amor, mas que ele permaneça firme, inabalável. Como está escrito em 2Timóteo 4.8: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.
Se assim o for, poderemos, então, dizer: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2Tm 4.7). Em outras palavras: “Estou pronto! Maranata! – Vem Senhor!”
Que Deus nos abençoe.

Janaina N. Jardim.

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